Como vai ser o Forum?
As atividades estão divididas em categorias:
1. Grupos de discussão
Os participantes serão divididos em oito grupos, que discutirão simultaneamente o mesmo tema. São quatro os temas propostos (*), ou seja, teremos quatro horários destinados a essa atividade, dois na sexta-feira e dois no sábado. A proposta é utilizar o teatro espontâneo como ferramenta para esse debate.
2. Processamento de sessão de teatro espontâneo
Atividades prévias (teatro espontâneo na comunidade) serão filmadas. Um ou dois dos filmes serão editados e exibidos aos participantes, também divididos em oito pequenos grupos. A proposta é fazer um processamento dessas sessões, no domingo.
3. Grandes sessões de teatro espontâneo
Uma por dia: na abertura, sexta-feira; no final do dia, sábado; no encerramento, domingo.
4. Oficinas de técnicas teatrais aplicadas ao teatro espontâneo
Serão oito oficinas simultâneas (*). Os participantes poderão escolher a oficina de sua preferência. Como existe limitação na quantidade de pessoas, para garantir a qualidade do trabalho, os participantes deverão inscrever-se previamente. As vagas serão garantidas por ordem de chegada.
5. Sarau Latinidades
No sábado à noite está programado um encontro festivo, quando os talentos artísticos dos participantes terão espaço. Tragam todo material de que necessitam: instrumentos, equipamentos, partituras, ferramentas, insumos etc..
6. Conversa de tambores
Como apoteose da abertura, na sexta à noite, teremos uma improvisação coletiva de percussão.
7. Visita ao Memorial da América Latina
Os participantes que quiserem conhecer as instalações e o museu do Memorial poderão fazer passeios livres, na sexta de manhã.
8. Atividades culturais livres
No domingo à tarde, após o almoço, e à noite, os participantes poderão circular pela cidade de São Paulo, buscando atividades culturais.
(*) OS TEMAS PARA OS GRUPOS DE DISCUSSÃO: EMENTAS
BLOCO 1 – A polis
A ideia de “polis”, do grego, “cidade”, sugere uma reflexão sobre a vida em coletividade (política): governo, poder, justiça, culturas locais, inclusão social, minorias, populações marginalizadas, agenciamentos, discursos ideológicos, luta por mudanças, superação de problemas, momentos sociais críticos, catástrofes. Como o teatro espontâneo pode contribuir para uma organização da vida coletiva que contemple as demandas e necessidades dos “cidadãos” (os que habitam a “cidade”, a “polis”)?
BLOCO 2 – A polis latinoamericana
Considerando a América Latina como uma grande “polis”, a qualidade de vida dos habitantes desta parte do planeta representa enormes desafios: promoção da saúde, educação enquanto desenvolvimento do pensamento crítico e da subjetividade, construção do saber, relações no trabalho mais dignas e satisfatórias. Como o teatro espontâneo pode contribuir para que a “polis” se aproprie desses desafios, melhor explorando o poder de “cura” da arte e o prazer como fonte de conhecimento?
BLOCO 3 – A polis e o teatro espontâneo: diálogos
A prática do teatro espontâneo pressupõe uma atividade coletiva permanente de construção e experimentação, demandando reflexão constante, sistematização crítica, espaços de formação e desenvolvimento de seus atores. As companhias têm sido sua ferramenta “política”, enfrentando porém vários desafios, tais como a sustentabilidade, a inserção na economia de mercado, a tensão entre profissionalização e amadorismo, a demanda por competência. Como vem acontecendo a “micro-política” no âmbito interno das companhias e nas relações entre as diferentes companhias? Qual o sentido, vistos por esse ângulo, dos fóruns de teatro espontâneo?
BLOCO 4 – A polis e o teatro espontâneo: estéticas
O teatro espontâneo se caracteriza por múltiplas estéticas e estéticas multifacetárias. A demanda por competência sugere um desenvolvimento constante da qualidade estética, que implica a incorporação de estéticas subsidiárias, entre elas os recursos do teatro histórico, a dimensão sonora (com destaque para o papel dos músicos), a dança, a adequação aos diferentes espaços, alem do diálogo com outras abordagens, tais como a tecnológica, a cibernética, a espiritual e as diversas modalidades de experimentação teatral. Como dialogam nossas estéticas? Quais as nossas perspectivas de desenvolvimento estético?
(**) AS OFICINAS
Inscreva-se previamente, numerando-as em ordem de preferência.
Oficina 1 – O corpo e o sentir
Oficina 2 – O corpo na dança e no teatro
Oficina 3 - Orquestra em ciranda
Oficina 4 - Respiração expressiva
Oficina 5 - Contador de histórias
Oficina 6 - Improvisação
Oficina 7 - Mímica
Oficina 8 – Do Corpo ao Palhaço
*Lugar: conforme indicado nas papeletas individuais
**Lugar das oficinas:
O corpo e o sentir O corpo na dança e no teatro Orquestra em ciranda Respiração expressiva Contador de histórias Improvisação Mímica Do corpo ao palhaço | sala Rasia sala Raul sala Valeria sala Graça sala Mario sala Rosanna sala Réo sala Jurandir | 1 2 3 4 5 6 7 9 |
TEMAS PARA OS GRUPOS DE DISCUSSÃO
A polis
A ideia de “polis”, do grego, “cidade”, sugere uma reflexão sobre a vida em coletividade (política): governo, poder, justiça, culturas locais, inclusão social, minorias, populações marginalizadas, agenciamentos, discursos ideológicos, luta por mudanças, superação de problemas, momentos sociais críticos, catástrofes.
Como o teatro espontâneo pode contribuir para uma organização da vida coletiva que contemple as demandas e necessidades dos “cidadãos” (os que habitam a “cidade”, a “polis”)?
A polis latino-americana
Considerando a América Latina como uma grande “polis”, a qualidade de vida dos habitantes desta parte do planeta representa enormes desafios: promoção da saúde, educação enquanto desenvolvimento do pensamento crítico e da subjetividade, construção do saber, relações no trabalho mais dignas e satisfatórias.
Como o teatro espontâneo pode contribuir para que a “polis” se aproprie desses desafios, melhor explorando o poder de “cura” da arte e o prazer como fonte de conhecimento?
A polis e o teatro espontâneo: diálogos
A prática do teatro espontâneo pressupõe uma atividade coletiva permanente de construção e experimentação, demandando reflexão constante, sistematização crítica, espaços de formação e desenvolvimento de seus atores. As companhias têm sido sua ferramenta “política”, enfrentando porém vários desafios, tais como a sustentabilidade, a inserção na economia de mercado, a tensão entre profissionalização e amadorismo, a demanda por competência.
Como vem acontecendo a “micro-política” no âmbito interno das companhias e nas relações entre as diferentes companhias? Qual o sentido, vistos por esse ângulo, dos fóruns de teatro espontâneo?
A polis e o teatro espontâneo: estéticas
O teatro espontâneo se caracteriza por múltiplas estéticas e estéticas multifacetárias. A demanda por competência sugere um desenvolvimento constante da qualidade estética, que implica a incorporação de estéticas subsidiárias, entre elas os recursos do teatro histórico, a dimensão sonora (com destaque para o papel dos músicos), a dança, a adequação aos diferentes espaços, alem do diálogo com outras abordagens, tais como a tecnológica, a cibernética, a espiritual e as diversas modalidades de experimentação teatral.
Como dialogam nossas estéticas? Quais as nossas perspectivas de desenvolvimento estético?